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CONTOS & AFINS

Abaixo, encontra-se um pouco do que julgo ser o melhor de minha criação. São basicamente contos, curtos contos, que se pretendem nada além de questionamentos e possíveis respostas às ansiedades do ser em meio às contradições e inquietudes da existência... Afinal, como afirmou, outrora, Albert Camus: "começar a pensar é começar a ser atormentado".

01

Marcas

O vermelho do sangue em sua calça, sua roupa rasgada, os arranhões em seus braços e rosto, seus dedos ralados, a mão inchada e um corte no lábio. Era impossível esconder as marcas da luta da última noite... (continue lendo)

02

O Chafariz e a Chuva

 

Banhava-se em um dos muitos chafarizes do centro de São Paulo. Divertia-se com seus irmãos e colegas, chutando água e derrubando uns aos outros. Saía molhado e com cascões nas costas, mas o sorriso marcado no rosto...(continue lendo)

03

Entre homens e ratos

 

Estava lá, a roer um pedaço de maçã caída no chão, o pequeno roedor de pelos marrons acinzentados. Corria para um canto escuro, voltava, roía mais um pedaço da maçã e tornava a correr para o canto... (continue lendo)

04

Regado a Jazz

Entre as tantas voltas dos ponteiros no relógio de parede, quando não havia mais sentido em esperar, resolveu que não ficaria mais parado vendo a madrugada se arrastar... (continue lendo)

05

Na morte do outro

Fora sentenciado à morte. Seu crime: detonara 4 dinamites no Palácio da Justiça, fugira e deixara mortos para trás o presidente da corte suprema, um delegado, um advogado e um empresário de terras estrangeiras. Além de alguns feridos... (continue lendo)

06

Enquanto há vida

Desde as 5h15 de pé, ela preparava o café da manhã, a fim de deixar tudo pronto para o marido que chegara na noite anterior quase meia-noite e mal tivera tempo de jantar. Corria pra lá e pra cá, água fervendo, café no coador... (continue lendo)

07

Deixar-se ou puxar a corda

Em queda livre, sem saber quando será o impacto ou se conseguirá abrir o paraquedas. Pode ver tudo passar rente a si, em uma velocidade fora do normal. O corpo é leve, mas de certa forma, pesa-lhe o espírito... (continue lendo)

08

Do caos à lama, da lama ao caos... ressurgir

De estômago embrulhado, ela passara o dia todo. Não havia comido nada que lhe fizesse mal. Sequer podia estar doente, afinal de contas, no dia seguinte teria de trabalhar novamente... (continue lendo)

09

No escorrer da água

Ele caminhava sozinho, nas ruas escuras da cidade sempre movimentada, mas que, peculiarmente naquela noite, estava quieta. Era possível ouvir o som dos pneus dos carros que transitavam na estrada, distante dali... (continue lendo)

10

A felicidade gratuita

Ele, distraído, caminhava sob o sol, observando os casais sentados na grama, sorridentes, aos beijos enamorados, sob a sombra das árvores... (continue lendo)

11

A última esquerda

Oxfordshire, Inglaterra, 1905.
Ainda tinha as vistas ofuscadas pelo brilho dos holofotes quando veio o primeiro. Um poderoso direto de direita no olho esquerdo o desnorteou. Não esperava ser ignorado no cumprimento, ainda que fosse um ato nada-incomum. Esticou as luvas em respeito ao adversário - em retorno, desdém.
.. (continue lendo)

12

As portas

O elevador era antigo, com uma porta de ferro cor bronze e pesada. O teto possuía uma luminária dourada, mas a lâmpada era fraca e mal iluminava as laterais vermelhas e revestidas em madeira e o chão em um tapete vermelho sangue. Havia um espelho no lado oposto à porta, porém o espelho refletia a porta, e somente a porta, além das laterais do elevador. Não se enxergava no espelho.... (continue lendo)

13

O cotidiano das pequenas tragédias

Ardia, ardia, ardia. Pensei: “Merda! Então é assim que vai ser? Burro, burro maldito”...

 (continue lendo)

etc...

Para ler outros contos, selecione-os no menu superior "CONTOS". Boa leitura!

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